Morreu o trabalhador rural Elio Tonatto

Foto: arquivo pessoal

Elio Tonatto, 84 anos, nasceu em Santa Maria, na localidade de Colônia Conceição, zona rural do município. Ele foi criado junto a 11 irmãos.

No Coração do Rio Grande, Elio conheceu a esposa, a dona de casa Vilma Dutra Tonatto, 79 anos, com quem foi casado por, aproximadamente, 53 anos. O casal teve duas filhas, Marilene, 51 anos, e Elisane, 44. Delas, ganharam duas netas, Thais, 23, e Isabelly, 9.

Foto: arquivo pessoal
Rodeado pelos familiares

Ao longo da vida, Elio carregou a paixão pelo campo e, por mais de três décadas, trabalhou como capataz de uma fazenda em Santa Flora, onde era responsável por cuidar da pecuária. Na sequência, mudou-se para uma chácara no Bairro Passo das Tropas. Lá, trabalhou durante 12 anos, também envolvido com atividades que o mantinham em contato com a natureza.

Após se aposentar, o santa-mariense se mudou para o Bairro Urlândia e passou a morar com a filha Marilene. Entre as atividades de lazer de Elio, estava o hábito de ir à Igreja São Carlos e participar das reuniões no salão de festas do local. Conforme conta Marilene, o pai era religioso e tinha muita fé em Deus.

- Meu pai me ensinou a respeitar os outros e a evitar discussões. Quando via ou ouvia brigas, mesmo na rua, ele ficava nervoso e se preocupava - lembra a filha mais velha.

Nos últimos anos, afastado das lidas de campo, ele vivia na tranquilidade do lar. Elio acompanhava a Rede Vida de Televisão para assistir às missas. À tarde, escutava rádio, sempre junto à esposa.

Foto: arquivo pessoal
Com a esposa e filhos

O genro Luiz Carlos Dotto Paim, 60 anos, tinha uma ótima relação com Elio. Ele comenta que considerava o sogro como um pai.

A filha Elisane lembra que o idoso tinha muitos amigos e que adorava conversar:

- Quando ele conhecia alguém, logo perguntava de qual família a pessoa era. Minha filha, Isabelly, amava muito o avô. Meu pai a chamava de bonequinha.

Elio Tonatto morreu em 12 de junho de 2019, vítima de complicações causadas por um acidente vascular cerebral. Ele foi sepultado no dia seguinte, no Cemitério Ecumênico Municipal.